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By Ferramentas Blog

9 de mai. de 2010

10º Dia - 08-05-2010 - Um dia de aventuras e adeus a Chang Mai

By Ana
Hoje levantamos às 6:00, fomos na estação de trem e compramos bilhetes para Bangkok no trem das 22:00 de hoje, pagamos 611 baht (£12,00 ou R$34,00) por pessoa na segunda classe com ar-condicionado em bancos reclináveis. Voltamos para o hotel e a internet estava funcionando, assim compramos bilhetes aéreos com a Air Asia, saindo de Bangkok para Phuket amanhã, pagamos 3900 baht (£78,00 ou R$210,00) para nós dois. Pode-se encontrar bilhetes muito mais baratos, mas como compramos em cima da hora, esta foi a melhor tarifa. Tomamos café da manhã deixamos nossas mochilas prontas na recepção, pois a van para o nosso passeio nos pegaria as 8:30.
Nossa guia chegou e nos pediu para não comentarmos o valor que havíamos pago pelo tour com os outros integrantes do grupo, pois eles pagaram muito mais. Pagamos 1200 baht (£24,00 ou R$70,00) para nós dois. Este tour incluiu uma trilha de elefante por uma hora no meio da selva, onde subimos e descemos morros e atravessamos um rio, banho de cachoeira, almoço, trilhas a pé e rafit de barcas de bambu.
Nossa primeira parada foi no parque dos elefantes, eu fiquei muito empolgada. Tinha um elefantinho filhote muito bonitinho que estava sempre seguindo a mãe. Subimos em uma plataforma onde conseguiríamos alcançar as cadeiras adaptadas nas costas dos elefantes. Pegamos o segundo elefante, ele não era o maior, mas era muito ágil. Antes de começarmos a trilha nem imaginávamos de como seria e sinceramente foi uma das coisas mais emocionantes que fiz na vida. O rapaz que conduzia o elefante sentava diretamente no animal sem nenhuma proteção ou equipamento, ele levava apenas uma espécie de martelo que de vez enquando batia no elefante. As vezes eu até ficava brava pois, não gosto de ver as pessoas machucando os animais, mas pelo que notamos parecia que o elefante não sentia. Subimos e descemos por morros no meio da floresta e pensávamos que o elefante não conseguiria, ou até mesmo cairia pois eram trajetos muito íngremes e com muitos obstáculos. Atravessamos um rio onde o nosso elefante nos deu um grande susto deitando na água enquanto os outros se refrescavam jogando água com suas trombas. Durante toda a trilha nosso elefante jorrava uma espécie de saliva de sua tromba, nos molhando o tempo todo. No meio do percurso nosso elefante empacou, fazendo com que o guia descesse, começamos a rir, mas o guia ficou bravo e bateu no elefante, eu queria fazer o mesmo com ele. O guia andou por algum tempo a pé e depois voltou a montar no animal. Ficamos parados no meio da selva esperando a mãe elefante e o seu filhote pois eles eram os mais lentos do grupo. O elefantinho realmente me encantou, ele era muito gracioso. No final da trilha alimentamos, fizemos carinho e tiramos muitas fotos com todo o grupo de elefantes. Com toda certeza nunca esqueceremos este momento.
Nossa segunda parada foi na aldeia da etnia Karen, mas estas não são as mulheres girafas. Nossa guia explicou as tradições desta tribo e vimos um pouco como eles vivem. 
Logo após seguimos por uma trilha de meia hora até chegarmos em uma cachoeira onde nadamos. Foi muito para limparmos a saliva do elefante e também e nos refrescarmos. No retorno enfrentamos mais uma trilha no meio da floresta com diversas pontes de bambu até chegarmos na nossa van.
Nossa próxima parada foi para almoçarmos, o almoço estava incluído e mais uma vez não tinha nada de especial. Logo após o almoço fomos fazer o rafit de bambu. Não levamos a máquina fotográfica nem a filmadora por que não são aprova d'água. Foi uma experiência muito bacana, descemos um rio no meio da floresta por cerca de uma hora em uma jangada feita de bambu. O que mais nos impressionou foi que meninos de apenas 10 anos de idade trabalhavam conduzindo estas jangadas. A nossa foi conduzida por um senhor que talvez seja o pai deles e que parecia ser muito mau humorado.
No meio do trajeto passamos pelos elefantes, que estavam descansando e se refrescado no rio. Quando chegamos bem próximos um elefante começou a "gritar" várias vezes e não sabíamos ao certo de onde vinha o barulho, ele saiu disparado em direção ao rio. O condutor da jangada foi o primeiro a correr e nos abandonou a deriva. Pulamos e corremos também. Na nossa jangada havia também um casal de holandeses. Eles correram atrás do senhor da jangada eu subi em um morro cheio de fezes de elefante e cinzas de algo que haviam queimado. O Junior foi único que não correu. Eu comecei a gritar para que ele viesse ficar comigo. Os rapazes que trabalham com os elefantes o cercaram e tentaram acalmar o animal. Ele ficou se refrescando no rio enquanto nossa jangada foi levada pela correnteza, formou-se uma fila de jangadas no rio, pois o elefante estava bloqueando o caminho. Ele se deitou e depois ficou brincado na água. Este era o maior de todos os elefantes do parque e o único com dentes de marfim, que eram enormes. 
Passado o susto, tentamos recuperar nossa jangada para continuarmos o trajeto. Sinceramente o mais assustado de todos era o condutor da jangada, mas seu humor mudou depois do episódio, ele ficou mais sorridente...hehehe 
Pelo que vimos muitos tailandeses usam esse tipo de jangada para lazer, o movimento no rio era intenso. Haviam pessoas com isopores de cerveja se divertido e sempre que possível jogavam água em nós. O Junior adorou a ideia e jogava água em todo mundo. 
Voltamos para o hotel pegamos nossas mochilas e fomos para a estação de trem. Pegamos uma camionete daquelas que transportam as pessoas na caçambabaht (£1,00 ou R$2,80) para os dois. Chegamos na estação 5:30 e pedimos para trocar nossos bilhetes para o trem das 5:55, pagamos a diferença e corremos para o trem que já estava na plataforma. Pegamos duas camas superiores no vagão leito com ar condicionado. A diferença dos bilhetes foi de 460 baht (£9,00 ou R$25,00). Pagamos apenas por que trocamos de poltrona para cama, caso contrário não precisaríamos pagar nada.
O vagão leito é bem bacana, os leitos superiores são um pouco mais baratos que os inferiores, mas também são menores. Quando o fiscal passou pedindo os bilhetes o Junior não sabia aonde tinha colocado. Ficamos revirando nossas coisas e eu comecei a ficar apavorada, mas no final encontramos. Comecei a escrever no computador para deixar pronto o material do blog e vi que um rapaz montou uma mesa na cabine do lado, eu disse que também queria uma, quando ele tirou a mesa de baixo do banco eu vi que ela estava cheia de baratas e comecei a gritar. Ele começou a bater a mesa no chão para as baratas caírem, matou duas ou três e eu disse que não queria mais a mesa. Percebemos que o trem estava cheio de baratas e eu não quis deixar as mochilas em baixo da cama. Coloquei as mochilas na cama junto comigo. O Junior conseguiu colocar uma das mochilas grandes em um porta bagagens suspenso. As camas não são muito longas como eu sou baixinha não tive problemas, mas o Junior que mede 1,93m dormiu em diagonal com os pés para fora da cama. O trem teve várias panes e ficamos sem luz, como o vagão era com ar-condicionado as janelas eram bloqueadas e o calor insuportável. Outros vagões também tiveram o mesmo problema, mas em horários alternados. Eles consertavam um vagão e outro estragava. No nosso aconteceu duas vezes e ficamos algumas horas no escuro com calor. Fomos dormir por volta das 23:00. Tive uma terrível experiência usando o banheiro de buraco do trem, mas sem comentários.


Fotos do dia no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/mochilario/sets/72157624030116644/

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