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By Ferramentas Blog

27 de mai. de 2010

21º Dia 19-05-2010 - Despedida de Bali!!! Tchau, tchau Paula...





By Ana
Tomamos café da manhã  no hotel com a Paula. Fomos caminhar para comprarmos algumas recordações. O Junior comprou algumas lembranças depois de entrarmos em várias lojas. Achei uma loja que vendia pratas e negociamos bastante e compramos algumas coisas, até a Paula comprou um anel...hehehe Ela disse que sair conosco é um perigo. Fomos em um shopping e o Junior comprou uma camiseta. 

Fomos para a praia e o Junior e a Paula tomaram banho de mar enquanto eu fiquei na areia fotografando e olhando os surfistas. Caminhamos bastante pela areia até um resort muito bonito. Fomos em um shopping e almoçamos e depois comemos um sorvete. Em um bar estava tocando músicas brasileiras e eu fiquei cantando super feliz. 
Tiramos fotos em alguns templos, foi uma pena termos tão pouco tempo por aqui.



Voltamos para o hotel e tomamos banho no quarto da Paula, pois havíamos feito check-out pela manhã.
Fomos em busca de transporte para o aeroporto. Nós dois de mochilas éramos os alvos perfeitos para todos os negociantes nos atacarem. Fixamos que iríamos pagar 40 mil Rupias Indonesas (£2,70 ou R$8,00) e nenhum centavo a mais. Conseguimos um taxista e nos despedimos da Paula que ficará mais duas semanas na Indonésia.
Chegamos cedo no aeroporto e fizemos nosso check-in, pedimos para ficarmos na saída de emergência para termos mais espaço. O terminal de voos  domésticos é horrível, parece uma rodoviária e as pessoas fumam dentro do terminal. 
Nosso voo foi tranquilo, chegamos no aeroporto de Jacarta e corremos para pegar o ônibus para o centro. Eram 22:15 e não sabíamos se teria transporte naquele horário. Conseguimos pegar o ônibus, pagamos 40 mil Rupias Indonesas (£2,70 ou R$8,00) para nós dois.
Descemos na estação de trem Gambir e fomos caminhando em direção a Jaksa. O hostel que havíamos ficado antes estava lotado e caminhamos mais de uma hora até acharmos algo. Na nossa procura encontramos um senhor alemão que estava procurando hotel, mas todos estavam lotados. Ele havia ido em vários hotéis caros para o nosso padrão de viagem e nós em todos os baratos e não existia nada disponível. Vimos um hotel horrível e eu disse que tentaríamos lá, ele nos acompanhou. O homem que nos atendeu disse que havia um quarto disponível, mas somente até as 7:00 da manhã, como já passava da meia noite e não queríamos levantar cedo, não tivemos interesse. O senhor alemão aceitou o quarto bem rápido pois ele já estava pensando em dormir na embaixada alemã...hehehe O senhor do hotel perguntou de onde éramos e quando falamos que éramos brasileiros ele ficou todo contente, disse que ele era marinheiro e que havia visitado o Brasil muitas vezes. Conversamos um pouco e ele disse que conseguiria um quarto para nós em outro lugar. Ele ligou para o outro local e disse para segui-lo. Fomos até o tal hotel, mas na verdade era um cabaré. Tinha uma pessoa cantando no palco e alguns bêbados olhando. O senhor do hotel nos deixou ali e foi embora. Ficamos olhando aquelas luzes, as pessoas o lugar era um horrível. Um senhor nos mostrou o quarto que ficava num corredor nos fundos do lugar, perguntamos o preço e ele queria nos cobrar mais que o dobro do normal, eu comecei a rir, agradecemos e fomos embora. Resolvemos tentar em hotéis caros e não deu também. Voltamos para Jaksa depois de caminharmos com as mochilas por 2 horas e encontramos um hostel por 80 mil Rupias Indonesas (£5,40 ou R$16,00). Tomamos banho e dormimos.

26 de mai. de 2010

20º Dia 18-05-2010 - Conhecendo Bali!!!

By Ana
Levantamos cedo tomamos café da manhã. Havíamos combinado com a Paula de nos encontrarmos na recepção as 10:00, como era 8:30 resolvemos procurar um local com internet. Fomos em um restaurante que tinha free Wi-Fi (internet sem fio grátis) e pedimos dois chás gelados para conseguirmos a senha da internet. Pagamos 12 mil Rupias Indonesas (£0,80 ou R$2,40). O meu chá veio muito doce e eu pedi para trocar, pois eu gosto sem açúcar. A garçonete não entendeu e então trouxe o chá com mais açúcar, bebi e já cuspi fora, estava uma calda de tão doce. Finalmente trocaram e tomei o meu chá sem açúcar. Conseguimos falar com os meus pais pelo Skype, pois estávamos a muitos dias sem saber notícias e sem dar notícias.
Voltamos para o hotel e não encontramos a Paula pois já passava das 10:00. 
Fomos para a praia, começamos a caminhar pelas areias e fomos atacados inúmeras vezes pelos vendedores, manicures, tatuadores, pessoas querendo alugar cadeiras ou pranchas de surfe, professores de surf, massagistas e muito mais... O Junior queria alugar uma cadeira e um guarda-sol e ficar na beira da praia tomando uma cerveja, eu queria caminhar e conhecer um pouco mais.
No meio da nossa caminhada encontramos a Paula negociando um sarong (canga), comecei a negociar também e comprei um. O primeiro preço que eles te oferecem é absurdo e pode-se se chegar a 20% do valor inicial.
Fomos em várias lojas e a Paula encontrou o mesmo vestido que ela não conseguiu comprar em Yogyakarta. Negociamos e ela pagou mais barato que os que havíamos comprado. Eu experimentei alguns negociei, mas a vendedora ficou brava comigo por que eu queria baixar todos os preços e então eu não levei nada...hehehe
Passeamos bastante por vários mercados e lojas e fomos almoçar no restaurante brasileiro perto do hotel. O restaurante era um pouco velho e comida não era boa. Comemos comida típica da Indonésia, por que comida brasileira boa, só no Brasil. Pagamos em torno de 35 mil Rupias Indonesas (£2,50 ou R$7,00), eles cobraram até o gelo...hehehe
A Paula precisava trocar dólares por Rupias e fomos em algumas casas de câmbio e no banco para vermos a cotação. Existem muitos negócios e lojas que anunciam que fazem câmbio sem cobrar taxas com valores super atrativos. Paramos na primeira "casa de câmbio" que ficava dentro de uma loja de sapatos e a Paula entrou sozinha enquanto fomos atacados por 3 crianças pedindo dinheiro e querendo nos vender umas pulseiras de couro feias. O Junior deu umas moedas para elas. A Paula estava demorando e quando ela saiu foi a maior confusão. Os homens da suposta casa de câmbio tentaram roubar dinheiro dela ela saiu gritando e derrubando tudo que estava exposto na frente da loja. Não sabíamos o que estava acontecendo direito, mas já começamos a gritar também ajudando. Ela nos explicou que queria trocar 100 dólares e que dariam 930 mil Rupias, na hora deles entregarem o dinheiro para ela ficaram 3 homens e eles deram todo o dinheiro em notas de 20 mil, imaginem quantas notas... Eles contaram o dinheiro na frente dela e quando ela foi contar para conferir ela viu que um deles tirou uma parte do dinheiro de cima do balcão e eles começaram a dizer que estava certo que ela não precisava conferir. Ela contou e disse que estava faltando o dinheiro, eles disseram que aquela diferença era a comissão deles. Ainda bem que ela conseguiu pegar a nota de 100 dolares bem rápido, jogou o dinheiro deles no balcão e saiu da loja. Ela disse que nos chamou, mas nós não ouvimos.
Decidimos que iríamos nós 3 juntos fazer o câmbio e que ficaríamos com olhos bem abertos. Entramos em outra suposta casa de câmbio que ficava dentro de uma loja de roupas, na frente da loja havia uma placa como em todas as outras que dizia NO COMISSION (sem comissão). O homem foi para trás do balcão e eu fui com ele fiquei do lado dele, ele ficou me olhando e eu disse que queria ficar ali olhando. Ele disse que iria chamar o chefe dele para negociar. Como eles viram que não conseguiriam passar o golpe por que nós 3 estávamos muito atentos eles disseram que cobrariam comissão de 6%. Saímos da loja chamando eles de mentirosos e eu e a Paula apagamos a placa que dizia NO COMISSION. A Paula apagou de um lado e eu do outro, eu apaguei apenas o NO e deixei o COMISSION (comissão)...hehehe Um turista viu o que estávamos fazendo e nos apoiou rindo.
Fomos em outro local e mais confusão, o homem colocou o dinheiro na mesa e quando a Paula contou estava faltando ela jogou todo o dinheiro dele no chão, o homem queria matar a Paula. Resolvemos ir em uma casa de câmbio de verdade e no banco. No final conseguimos trocar o dinheiro em uma casa de câmbio, mas mesmo assim ficamos desconfiados...hehehe
Fomos em um mercado de rua e depois de muita negociação compramos uns tecidos de Batik e uma blusa.
Fomos caminhar na praia, o clima daqui é muito bom as praias são bonitas e limpas.
Voltamos para o hotel e decidimos que iríamos sair para aproveitar a noite. Fomos em uma loja de conveniência e compramos algumas coisas para comer e  usamos a internet.
Nos encontramos com a Paula e saímos em busca de um lugar para bebermos algo. A noite na praia de Kuta é muito agitada, vários bares com música ao vivo, muita gente bonita circulando e um clima de alto astral.
Várias pessoas te oferecendo todos os tipos de serviços que vocês possam imaginar, drogas então nem fala. 
Paramos em um bar bem legal e ficamos no deck olhando o movimento do vai e vem das pessoas enquanto tomávamos alguns drinks e curtíamos a banda que estava tocando. O Junior tomou algumas Bintangs (cerveja local), enquanto nós duas tomamos cuba libre e caipirinhas...
Saímos do bar e circulamos mais um pouco, conhecemos alguns brasileiros e conversamos um pouco. 
Fomos para o hotel eu já estava um pouco alegre e fui dormir. O Junior foi tentar conectar na internet. Ele levou o notebook para a frente do hotel tentando achar alguma conexão. Duas prostitutas pararam em uma moto e ofereceram seus serviços, ele agradeceu e disse que não, depois veio um homem e ofereceu drogas e muitos outros oferecera moto taxi. Ele não conseguiu conectar e resolveu ir dormir também.

19º Dia 17-05-2010 - Vulcão Bromo e chegada a Bali!!!

By Ana

Nosso dia começou as 3:45 da manhã. Na verdade eu não dormi nada, estava com muito frio. A temperatura era em torno de 6ºC e nós não trouxemos  roupas para frio. Pegamos a van e fomos para o Parque Taman Nasional para vermos o amanhecer no Vulcão Bromo. Pagamos para entrar no Parque 20 mil Rupias Indonesas (£1,40 ou R$4,00) por pessoa. Escolhemos fazer o percurso a pé, estava muito escuro e não havia iluminação, o Junior levou o telefone para ir iluminando o caminho e a Pamela tinha uma pequena lanterna. Nós 5 fomos os únicos que fizeram o passeio a pé.
O percurso poderia ser feito a cavalo ou de Jeep, mas queríamos caminhar. Avistamos uma montanha e vimos que tinha uma trilha, começamos a subir. Já havíamos caminhado por uns 30 minutos antes de começar a subida. A trilha não era bem demarcada e pensei que estávamos na trilha errada, eu falei para o Junior que deveríamos ter ido pelo outro lado. Comecei a passar mal do estômago. Deixamos a Pamela, o Henrique e a Paula irem na frente e nós dois fomos um pouco mais devagar pois eu estava com muitas cólicas. Quem me conhece sabe que sou muito chata para usar o banheiro, mas sinceramente não consegui aguentar. Fiz o número 2 no mato. Ainda bem que ainda não tinha amanhecido e que eu carrego papel higiênico na mochila...hehehe Subimos mais um pouco e começou a amanhecer, foi aí que percebemos que subimos uma montanha e não o vulcão. Nos elegi como os sul-americanos mais espertos do mundo. Descemos e fomos em direção ao vulcão Bromo. Eu estava com muita dor na barriga e não conseguia caminhar direito, queria muito que o Junior me deixasse e fosse com os outros, mas ele não queria me deixar sozinha.
Subi aos poucos tentando esquecer a dor, fizemos muitas paradas para que eu descansasse. Chegamos ao topo do vulcão e conseguimos desfrutar de um visual incrível. O pessoal quis caminhar em volta da cratera do vulcão, mas nós dois resolvemos voltar pois seria uma longa caminhada. Caminhamos devagar e fizemos algumas paradas pois minhas cólicas estavam muito fortes. 
Chegamos na entrada do Parque e esperamos pelo pessoal. Na volta o motorista da van fez várias paradas para tirarmos fotos. Tomamos café da manhã no hotel. O café da manhã era ridículo, um sanduíche com geleia, um ovo cozinho e uma xícara de café ou chá. Ficamos conversando com o pessoal e compramos umas bananas de um senhor por 10 mil Rupias Indonesas (£0,70 ou R$1,90) por umas 12 bananas. Nos despedimos da Pamela e do Henrique pois eles resolveram ficar mais um dia para conhecer o vilarejo e nós fomos para Probolinggo para pegarmos nossa van para Bali.
Esperamos em Probolinggo pois nossa van sairia as 11:00 da manhã. O Junior avisou ao pessoal da agência que não iria de van para Bali, pois a van que havíamos viajado tinha inúmeros problemas e que ele queria ir de ônibus. Foi uma confusão, discutimos muito entre nós e com eles, mas no final das contas fomos na mesma van quebrada para Bali. Eu sentei no banco quebrado desta vez. Comigo o banco caiu apenas 3 vezes pois o motorista dirigia bem melhor que o anterior. Vieram conosco 5 alemães e um rapaz holandês.
Fizemos a travessia de balsa e tivemos que pegar todas as nossas coisas da van, ninguém ficou satisfeito. A van ficou na ilha de Java e quando chegamos a Bali pegamos uma van nova, super espaçosa e com ar-condicionado funcionando para irmos até a praia de Kuta. Na verdade a van nos levaria até Despansar, mas negociamos com o motorista e pagamos mais 20 mil Rupias Indonesas (£1,30 ou R$3,50) por pessoa. O trajeto demorou uma hora e meia e no final das contas chegamos 22:00 na praia. 
O rapaz holandês nos indicou o hotel onde ele tinha ficado por uns dias. Pagamos 100 mil Rupias Indonesas (£7,00 ou R$20,00) por um quarto para nós dois com banheiro privado, o café da manhã estava incluído. A Paula ficou em outro quarto.
Saímos para procurar algum lugar para jantarmos, mas a maioria dos lugares estavam fechados. Encontramos um restaurante brasileiro a uns 200m do nosso hotel, mas tivemos que ir em uma loja de conveniência matar a fome. Eu comi um cup noodle (miojo no copo) e o Junior comprou uns pães de banana, pagamos em torno de 10 mil Rupias Indonesas (£0,70 ou R$2,00).
Voltamos para o hotel e tomamos banho e fomos dormir, pois viajar cansa.
Fotos do dia no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/mochilario/sets/72157624158107596/

18º Dia 16-05-2010 - Viajando com um motorista louco...

By Ana
Nosso dia começou cedo, levantamos arrumamos nossas coisas e tomamos café da manhã no hotel. O café da manhã era uma panqueca com bananas e chocolate, chá e frutas. 

O motorista da van veio nos buscar no hotel, encontramos com o Henrique e a Pamela na frente da agência. 
Saímos de Yogyakarta às 8:30 em direção ao vulcão Bromo. Passamos todo o dia viajando e conversando. Estavam na nossa van Rob (Holanda), um rapaz (Alemanha) e é claro o time sul-americano, Henrique e Pamela (Chile), Paula (Argentina), Junior e eu (Brasil). Tinha também uma senhora indonesa que sentou na frente junto com o motorista, ela não falava, somente gritava, um horror...hehehe O motorista era muito imprudente e foi muito difícil tentar dormir, por que ele freiava a van em cima dos outros carros. O ar-condicionado não estava funcionando e passamos um calor infernal. A Paula e o Junior reclamaram, mas não adiantou nada. O assento do Junior estava quebrado e MUITAS vezes quando o motorista freiava o banco caía. 
Fizemos uma parada para o almoço, o Junior comeu um arroz frito e pagou 17 mil Rupias Indonesas (£1,10 ou R$3,00) comprei uma água de 1,5l em um bar e paguei 3.5 mil Rupias Indonesas (£0,20 ou R$0,56). Não almocei por que eu tinha comido bolachas e um salgadinho que havíamos comprado.
Trocamos de van em Probolinggo e fomos para o hotel. Chegamos no hotel por volta das 22:00, muito cansados. O hotel era uma porcaria e o chuveiro do nosso quarto não estava funcionando. Tomamos banho em um banheiro no corredor. O Junior jantou no hotel, pagou 15 mil Rupias Indonesas (£1,00 ou R$2,80) eu não jantei. Fazia muito frio e eu não consegui dormir.

17º Dia 15-05-2010 - Borobudur o maior templo budista do mundo!!!

By Ana
O trem chegou em Yogyakarta e fomos em busca de acomodação, vi que havia um outro mochileiro perdido no meio dos indoneses e fomos falar com ele. Éramos apenas 4 estrangeiros naquele trem de loucos...hehehe Andamos muito e haviam muitas pessoas oferecendo ajuda para conseguirmos acomodação. Logo no início nos perdemos do mochileiro que havíamos conhecido na estação. Estávamos cansados e as mochilas representavam pesar muito mais. Resolvemos que o Junior iria procurar sozinho algo, enquanto a Paula e eu ficaríamos sentadas cuidando das mochilas. O grande problema é que este grande feriado lotou todos os tipos de acomodação e não foi fácil acharmos algo. O Junior conseguiu um quarto minúsculo que cabia apenas uma cama de casal para ficarmos até as 9:00, pois nesse horário liberaria um quarto maior e poderíamos trocar. A única vantagem deste mini-quarto era que tinha banheiro e conseguimos tomar um banho. Para vocês terem noção do tamanho do quarto se entrássemos os 3 as mochilas tinham que ficar do lado de fora, que foi o que aconteceu. 
O Junior ficou no hotel enquanto nós duas fomos ver como iríamos para Borobudur. Existem inúmeras agências que fazem excursões até o templo para ver o nascer do sol ou o pôr do sol, queríamos ir por conta própria sem agência. Mesmo cansadas e sem dormir caminhamos muito para agendarmos o passeio para aquela tarde e não perdermos tempo. A Paula também queria conhecer o vulcão Bromo que fica no meio do caminho até Bali, então vimos com uma agência os dois passeios. O preço estava bom e pedimos desconto, parecia ser mais vantajoso comprar os tours
Voltamos ao hotel e já passavam das 9:00 da manhã, pensávamos que o Junior já estaria no quarto "novo". A Paula disse que chegaríamos e ele estaria roncando e realmente ele estava, mas no quarto minúsculo. Pedimos para trocar de quarto e proprietário do hotel (que ficava circulando de cuecas) nos disse que o tal quarto maior não liberaria e que teríamos que ficar com aquele quarto ou então irmos embora. Ficamos indignados, procurar tudo de novo que ódio. A Paula foi procurar um quarto para ela enquanto ficamos esperando. Ela encontrou um hotel muito legal e mais caro do que esperávamos pagar, mas valeu muito a pena. Dividimos o quarto novamente e pagamos 150 mil Rupias Indonesas (£10,00 ou R$28,00) para nós 3. Ficamos em uma suite com ventilador, uma cama de casal enorme de madeira lindíssima e os móveis todos talhados a mão, o banheiro era feio e a  pobre Paula dormiu em um colchão no chão. Resolvemos dormir, pois nosso tour para Borobudur sairia as 14:00. Eu tenho problemas com insonia e não consegui dormir, mas descansei.
Borobudur é o maior templo budista do mundo e fica em um país com predominância religiosa muçulmana. Havíamos assistido uma reportagem sobre o local e decidimos que iríamos conhecer um dia... Este dia chegou!!!
Para os que falam português e querem ver a reportagem inspiradora...hehehe


Levantamos e marcamos de nos encontrarmos na agência as 14:00. O Junior almoçou em uma tenda na rua eu não quis comer, pois não estava me sentindo muito bem do estômago. Ele pagou 15 mil Rupias Indonesas (£1,00 ou R$2,80) por um arroz frito. 
Na van com destino a Borobudur tinha também um casal de chilenos o Henrique e a Pamela, um time e tanto de sul-americanos... Conversamos bastante, levou pouco mais de 1 hora para chegarmos ao templo. 
Pagamos pela entrada 120 mil Rupias Indonesas (£8,00 ou R$22,00) por pessoa. Na chegada muitos vendedores ambulantes em volta nos oferecendo lembranças e também vários estudantes que estavam visitando o templo e pedindo para tirar fotos e fazer entrevistas conosco... Tínhamos pouco mais de 2 horas para explorar todo o templo. Inicialmente o assédio dos estudantes foi muito engraçado, pois parecíamos artistas...hehehe Depois da 15ª foto eu já não estava mais achando divertido. O Junior estava com a camisa da seleção Inglesa de futebol então foi uma loucura, não conseguíamos ver nada direito, pois éramos atacados. No topo do templo conseguimos ter uma visão fantástica do vale. O Junior conseguiu cumprir a difícil tarefa de tocar o dedo do Buda, para ter boa sorte. Percorremos os corredores do templo onde existem murais sensacionais que retratam a vida do Buda, realmente sublime. Nos corredores parecia que estávamos em outro lugar, sem turistas, adolescentes ou vendedores, um silêncio e uma paz que parecia que não encontraríamos naquele lugar tumultuado. Achamos a Paula perdida e comentamos dos ataques que sofremos...hehehe Compramos uma lembrança do templo, mas foi preciso negociar. Ficamos muito felizes em ter visitado Borobudur!





Na volta para Yogyakarta resolvemos passear e ver o mercado de rua. Com o feriado as ruas estavam completamente cheias e era quase impossível circular no meio da multidão. A copa do mundo está muito próxima e pode-se ver camisetas de todas as seleções a venda em todos os lugares, é claro que a do Brasil é a que fica mais em destaque. 
A picada de abelha que levei na Tailândia estava muito vermelha, inchada e coçando, fomos em uma farmácia e eu comprei uma pomada para picadas de insetos.
Vimos vestidos muito bonitos, negociamos e o preço que conseguimos foi de 50 mil Rupias Indonesas (£3,50 ou R$10,00), mas não compramos por que queríamos pesquisar primeiro os preços. Haviam shows pela cidade e muitas atividadesindonesas estavam esperando nós sairmos para pagarem os vestidos, fiquei olhando e esperando que elas pagassem, elas disfarçaram e ficaram rindo, pagaram escondido, mas com toda a certeza foi be menos do que nós. Aqui vocês podem ter toda a certeza além do turismo ser explorado os turistas são muito mais. Eles acham que temos dinheiro e que temos que pagar mais, é um absurdo. 
Comemos no shopping, pagamos 31 mil Rupias Indonesas (£2,00 ou R$5,60). Voltamos para o hotel, banho e cama...
Fotos do dia no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/mochilario/sets/72157624151955518/

21 de mai. de 2010

16º dia - 14-05-2010 - O trem dos horrores... Expresso para o inferno...

By Ana
Levantamos e comemos algumas coisas que havíamos comprado no super mercado. Nós três arrumamos as mochilas e deixamos na recepção do hostel, queríamos sair de Jacarta de qualquer maneira. Fomos no café que o Junior conseguiu a senha e usamos um pouco a internet de graça, mas não pensem que a internet era boa, na verdade era uma porcaria super lenta. Vimos o endereço do representante da marca da máquina que viemos comprar. Fomos na estação de trem e compramos as passagens para Yogyakarta pagamos 150 mil Rupias Indonesas (£10,00 ou R$28,00) por pessoa na segunda classe. Compramos nossa volta para Jacarta na agência de viagens por 350 mil Rupias Indonesas (£23,00 ou R$70,00) por pessoa com a Lion (empresa aérea de baixo custo aqui da Indonésia). 
Fomos caminhando até o representante, nessa longa caminhada vimos que Jacarta realmente não tem nada turístico. A cidade é muito feia, com muita poluição visual, barulhenta e o trânsito é caótico, o principal motivo são as motocicletas, que são milhares.
No representante confirmamos o que já sabíamos, essas empresas que havíamos contactado pela internet são falsas.
Pegamos o Busway até o restaurante que havíamos almoçado ontem e mais uma vez comemos super bem pagando pouco. O que aconteceu durante o almoço? Tempestade novamente, mas dessa vez demorou muito para acalmar. Ficamos preocupados por que tínhamos que passar no hostel para pegarmos nossas coisas e irmos até a estação de trem. Quando a chuva acalmou fomos correndo para o hostel, as ruas estavam um caos, alagadas e com o transito lento. Resolvemos ir de táxi até a estação de trem, perguntamos ao proprietário do hostel o valor que uma pessoa daqui pagaria pelo táxi, assim poderíamos negociar sem sermos enganados. A Paula saiu para procurar um táxi enquanto ficamos com as mochilas no hostel, ela estava demorando então resolvemos sair na chuva e ir para a avenida principal onde teríamos mais chances. Conseguimos um táxi e pagamos pela corrida 15 mil Rupias Indonesas (£1,00 ou R$2,80). O trem de segunda classe sai de uma outra estação um pouco mais longe que a estação central. 
Esperamos o nosso trem e ficamos imaginando em como seriam os assentos, o ventilador, as janelas, as pessoas,... O nosso bilhete dizia que iríamos na Business Class (digamos classe de negócios). Sinceramente foi a pior escolha das nossas vidas...hehehe A segunda classe da Indonésia é MUITO pior que a terceira classe da Tailândia. Vou resumir por que se eu contar tudo será muito longo: as pessoas fumam dentro do trem o tempo todo, as janelas abrem apenas um terço e o vagão ficava totalmente sem ar, muitas pessoas viajam em pé, ou colocam jornais e dormem nos corredores, mas o pior de tudo são os vendedores que passam a noite inteira oferecendo aos gritos desde óculos de grau, comidas, bebidas, brinquedos, travesseiros, jornais e mais um monte de porcarias. Sem falar no entretenimento com cantores, travestis e todo tipo de "artistas" que vocês possam imaginar. Nossos lugares eram no final do vagão, junto ao banheiro e o cheiro era horrível, além dos fumantes que usavam a porta que ligava ao outro vagão como local para saciar o seu vício. Não dormimos a noite inteira. O trem saiu de Jacarta as 19:30 e a chegada estava prevista para às 4:10, mas como não foi surpresa para nós chegamos com mais de uma hora de atraso.

15º dia - 13-05-2010 - O que fazer em Jacarta???

By Ana
Acordei muito cedo, não conseguia ficar na cama, logo o Junior e a Paula também levantaram. Conversamos sobre como iríamos para Yogyakarta. Tomamos café da manhã no Dokin Donuts pagamos 38 mil Rupias Indonesas (£2,80 ou R$8,00) por 4 donuts e 2 sucos, bem caro comparado ao o que gastamos com almoço ou janta. Fomos em um café que tinha internet Wi Fi para conectarmos, o Junior comprou um mufin e pagou 14 mil Rupias Indonesas (£1,00 ou R$2,80) e assim conseguimos a senha. Pesquisamos o mapa para irmos a uma outra loja e tentarmos comprar a máquina. 
Fomos na estação de trem e passamos por um parque onde fica o Monumento Nacional, uma espécie de obelisco que é o único ponto turístico de Jacarta. A Paula comentou que parecia domingo, pois o Parque estava cheio, com muitas famílias passeando. Depois descobrimos que era feriado nacional, Ressurreição de Cristo, super estranho em um país em que a maior parte da população é muçulmana.


Na estação de trem nos informamos como chegar ao endereço da loja. Tentamos ligar de um telefone público para a loja, mas não conseguimos. Pegamos um tuc-tuc minúsculo e fomos ao endereço, estranhamente ele não existia. Combinamos de pagar ao motorista do tuc-tuc 20 mil Rupias Indonesas (£1,40 ou R$3,90) para levar nós três ao local. O motorista achou muito estranho não ter aquele número naquela rua e perguntou a muitas pessoas pela loja, mas ninguém conhecia. Dissemos que ele estava na rua errada, sinceramente não tem como explicar por que foi uma confusão sem fim. As lojas estavam todas fechadas e ele inclusive ligou para o número, mas não existia também. Resolvemos olhar no notebook que havíamos levado o endereço estava certo, mas a loja não existia. Chegamos a conclusão que nenhuma dessas lojas existem e que na verdade eles passam golpes pela internet, ainda bem que resolvemos vir até aqui ao invés de comprarmos pela internet. Pedimos para o motorista nos levar de volta para a estação de trem, pagamos pela corrida completa 30 mil Rupias Indonesas (£2,10 ou R$6,00). 

Na estação de trem tentamos usar a internet Wi Fi de um café e fomos  enganados, nos disseram que tinham internet, compramos uma água mineral de 1,5l e pagamos 8 mil Rupias Indonesas (£0,50 ou R$1,30) e quando tentamos usar a internet não conseguimos pois eles não haviam internet, mais uma confusão. 
Vimos os preços dos trens para Yogyakarta e resolvemos ir na rodoviária ver o preço do ônibus para compararmos. Passamos em uma agência de viagens e checamos os preços de passagens aéreas de Bali para Jacarta. Pegamos o Busway (um ônibus integrado) pagamos 3500 mil Rupias Indonesas (£0,22 ou R$0,60) pela passagem, este ônibus é muito melhor que o de ontem...hehehe Na rodoviária vimos que a passagem custava 120 mil Rupias Indonesas (£8,00 ou R$23,00) em um ônibus horrível, mas com ar-condicionado. Na volta pegamos o Busway (pagamos o mesmo valor) e o "cobrador" tinha uma unha enorme, igual a do Zé do Caixão (cineasta brasileiro), pedi para tirar uma foto e ele ficou super contente...hehehe
Fomos em um Shopping próximo do nosso hostel almoçar, pois eu ganhei um panfleto que dava 50% de desconto em um restaurante. Na verdade eu não olhei o panfleto quem viu isso foi a Paula. O restaurante era bem legal, comemos super bem e pagamos menos do que comer na rua. Eu comi um noodle com pato laqueado (maravilhoso) o Junior um Nasi Goreng (arroz frito) e tomamos um chá gelado, pagamos 28 mil Rupias Indonesas (£1,80 ou R$5,00). 
Logo que entramos no restaurante começou uma tempestade horrível. Esperamos um bom tempo a chuva diminuir e fomos ao shopping em frente para conectarmos na internet do café que o Júnior havia conseguido a senha pela manhã, usamos a internet enquanto a chuva inundava as ruas. Pesquisamos o preço das passagens aéreas e vimos que seria mais vantajoso comprarmos com a agência de viagens pois no site da empresa aérea Lion são aceitos pagamentos somente com cartão de crédito internacional ou então cartões daqui da Indonésia. Queremos usar os cartões de crédito apenas em caso de emergência.
Quando a chuva parou fomos em dois Shoppings que a Paula havia visitado ontem. Nos Shopping conseguimos ver o grande contraste deste país, nas ruas vimos muita miséria, sujeira e pobreza, já no shopping muito luxo, lojas caras de marcas famosas e um dos mais bonitos que já visitamos. O Westfield, que é um shopping novo em Londres não passaria de uma pequena galeria. Caminhamos por 3 horas e não conseguimos visitar todo o complexo. Os preços estavam acima dos de Londres e algumas vezes até mesmo do Brasil. Algumas roupas na loja Polo Ralph Lauren com preços bons, por que são fabricadas aqui. O Junior viu uns tênis da Adidas que estavam com 50% de desconto e ficavam um pouco mais baratos do que pagamos normalmente, mas não compramos nada. Fomos no Hard Rock Café e tiramos algumas fotos.
Jantamos em um restaurante super legal e pagamos 35 mil Rupias Indonesas (£2,20 ou R$6,00). Ficamos conversando sobre como que as pessoas comem nessas tendas de rua, onde a louça é lavada em baldes no meio de muita sujeira podendo comer em um restaurante pelo mesmo preço. Nossa conclusão foi que a cultura deles é essa, no Brasil as pessoas comem na rua para pagar bem menos que em um restaurante.
Fomos para o hostel e a Paula saiu para usar a internet, estávamos muito cansados. Escrevemos sobre os últimos dias na Tailândia pois o blog está bem atrasado depois banho e cama.

14º dia - 12-05-2010 - Tchau, tchau Tailândia, olá Indonésia...

By Ana
Não conseguimos dormir muito bem por que estávamos tensos com o nosso voo. Nosso dia começou cedo, levantamos as 5:00, comemos, pegamos nossas mochilas e fomos em busca de transporte para o aeroporto. Depois de uma longa busca conseguimos um táxi, pagamos 500 baht (£10,00 ou R$28,00), levamos uma hora mais ou menos para chegarmos no aeroporto. 
Eu estava nervosa por que não pagamos uma taxa extra para despacharmos bagagem, então iríamos apenas com bagagem de mão. Não sabíamos se aceitariam nossas mochilas pois o limite é de 7kg. Deu tudo certo não controlaram a bagagem e passamos tranquilos. Nosso voo foi calmo e como haviam muitos lugares vagos fomos para o fundo do avião para sentarmos sozinhos. Conseguimos dormir um pouco.
Na chegada a Indonésia pagamos 20 euros por visto (£19,00 ou R$50,00). Fomos para a imigração e não me pediram o certificado da febre amarela, o processo foi rápido e não precisamos de fotos também.
Perguntamos onde poderíamos pegar o ônibus para o centro, mas fomos atacados pelos taxistas e carregadores de malas. Descobrimos onde poderíamos pegar o ônibus e o local do balcão de informações. Vimos o preço do ônibus, pegamos alguns mapas em alemão, hehehe, conversamos um pouco com os senhores que trabalhavam no setor
Estávamos procurando um caixa eletrônico para sacarmos dinheiro e encontramos uma mochileira perdida que estava procurando o balcão de informações. Conversamos um pouco e perguntamos de onde ela era... Ela é Argentina e se chama Paula, e como nós não tinha hostel para ficar, mas sabia a região onde de Jacarta onde poderíamos encontrar algo barato. Nos despedimos e fomos procurar o caixa eletrônico, a Paula foi em busca de mapas. Resolvi ir atrás da Paula e combinei com Junior de nos encontrarmos no balcão de informações turísticas. Eu a encontrei ela estava tentando se livrar de um taxista. A partir daquele momento deixamos de ser apenas nós dois, a Paula pouco a pouco se incorporou a nossa aventura. 
Esperamos o Junior e fomos pegar o ônibus, pagamos 20 mil Rupias Indonesas (£1,45 ou R$4,20) por pessoa. Esperamos uns 20 minutos e fomos em direçãoGambir, estação central de trens de Jacarta. A primeira visão da cidade foi bem desmotivante, muita pobreza, sujeira pelas ruas e esgoto a céu aberto.
Após uma hora de ônibus chegamos na estação, nos informamos a direção para irmos para Jaksa, área com hotéis baratos para mochileiros. Combinamos que dependendo do preço poderíamos dividir um quarto com a Paula. Pesquisamos em alguns hostels, vimos alguns quartos que pareciam celas de prisões e banheiros imundos. Acertamos um quarto por 90 mil Rupias Indonesas (£6,51 ou R$18,00) para nós três partilhando o banheiro. O hostel era bem básico  a Paula dormiu em um colchão no chão, nós em uma cama de casal com um colchão de molas horrível, o chuveiro não existia era apenas um cano na parede que saía um jato de água fria e o banheiro talvez nunca tenha sido limpo. 
Saímos para almoçar, comemos em um restaurante bem próximo ao hostel eu comi um arroz com coco e o Junior um Nasi Goreng (arroz frito) pagamos 33 mil Rupias Indonesas (£2,40 ou R$7,00), aqui alguns restaurantes cobram 10% pelo serviço, havíamos comprado uma garrafa de água mineral grande na rua pagamos 5 mil Rupias Indonesas (£0,36 ou R$1,00).
Depois do almoço pedimos informações para chegarmos ao endereço de uma empresa que havíamos contactado pela internet. Um dos motivos da nossa vinda a Jacarta foi o de comprar uma máquina e enviarmos para Inglaterra. 
Pegamos o ônibus 640 e tivemos uma grande experiência...hehehe Imaginem um ônibus caindo ao pedaços e asseguro que ele será mais novo que o 640...heheheônibus deve ter sido fabricado na década de 60,  estava todo enferrujado, com fios desencapados, os assentos eram horríveis. Sentei perto do motorista, praticamente em cima do motor do ônibus, quando reparei o motorista estava dirigindo de chinelos, alguns minutos depois ele pegou um cigarro e acendeu...hehehe 



Eu e o Junior ficamos rindo sem parar, pedi para tirar uma foto e o motorista ficou lisonjeado...hehehe O Junior sentou no banco atrás de mim e os nossos pés estavam fervendo com o calor que saía do motor do ônibus. Pagamos por essa aventura 2 mil Rupias Indonesas (£0,14 ou R$0,39) para cada um.
Descemos na rua que queríamos e procuramos por quase 3 horas. A maioria dos prédios não tem número, apenas o nome, as pessoas conhecem pelo nome e não pelo número. Pensamos que havíamos anotado o endereço errado, então pedimos em uma loja para confirmar na internet aquele endereço, anotamos corretamente, mas foi impossível encontra-lo. Tentamos ligar para o telefone da loja, mas nos diziam que não haviam telefones públicos. Exaustos resolvemos ir para o hostel, pois já estava escuro e era quase 18:00 e não conseguiríamos nada naquele horário. 
A volta com o ônibus 640 foi novamente uma grande experiência, o cobrador do ônibus descia por uma porta e subia pela outra, enquanto gritava chamando passageiros dizendo a direção que aquela linha fazia. 
Passamos no super mercado e compramos algumas coisas para o café da manhã, gastamos em torno de 25 mil Rupias Indonesas (£1,80 ou R$5,00). Circulamos pela loja de departamentos Sarinah e voltamos para o hostel.
Tomamos banho e resolvemos comer o que havíamos comprado no super mercado. Dormimos cedo por que estavámos muito cansados.

13º dia - 11-05-2010 - James Bond Island e mais 3 ilhas...

By Ana
Acordamos cedo e nos arrumamos para o passeio, a recepcionista veio nos acordar, mas já estávamos prontos. 
Fomos para a recepção do hotel e para a nossa triste surpresa o café da manhã cortesia era um copo de papel de café com leite e um mini pacote de bolacha recheada Oreo (vinham apenas 3) para cada um. Nossa com esse café da manhã, nem precisaríamos de almoço...hehehe
Fomos os primeiros a serem pegos pela van às 7:55. Finalmente conseguimos escolher os lugares, pois em todos os passeios íamos no fundo da van, nos piores lugares. Passamos nos outros hotéis para pegarmos o restante do grupo e fomos para o porto. 

No porto encontramos o Diego, ele estava negociando para fazer o mesmo passeio. Ele conseguiu por 700 baht, nos disse também que havia alugado uma moto pelo mesmo preço que havíamos pagado e que tinha ido para o porto de moto. No final das contas ele ficou em um barco diferente do nosso, mas nos encontramos várias vezes durante o dia.

Na primeira parada tivemos uma ótima surpresa, conhecemos a ilha Panak. A ilha é enorme e formada por rochas e coberta de vegetação e florestas. O único acesso a ilha é feito por túneis. Quando a maré está alta fica impossível visita-la. Subimos na canoa e o rapaz que estava remando usava uma camiseta da Inglaterra vermelha e o Junior estava com uma branca, isso foi motivo para muitas piadas e brincadeiras, ele nos acompanhou em todos os passeios. Entramos nos túneis e logo tivemos que ligar as lanternas por que se não ficaríamos no breu, em vários momentos tivemos que que deitar por que o túnel era muito baixo. Na saída do túnel estávamos no meio de um lago dentro da ilha. Podíamos descer do bote e caminhar pois a água ficava abaixo do meu joelho, isso que tenho apenas 1,57m...hehehe Os paredões de rochas junto com a vegetação formavam um visual incrível e sinceramente jamais esqueceremos. 


Voltamos ao barco e fomos em direção a segunda ilha do dia, a Hong Island. Também acessamos essa ilha com a bote. Já haviam muitos barcos ancorados para fazerem este tour e formou-se uma grande fila de botes na entrada do túnel de acesso a ilha. No meio desta ilha havia um lago gigantesco e uma pequena praia. Pedi para o "nosso amigo" parar na ilha para que pudéssemos tirar algumas fotos, ele era muito gentil e tirou muitas fotos. O problema é que as pessoas sempre tiram fotos que aparecem apenas nós dois e não a paisagem. Comentamos entre nós que se quiséssemos fotos assim poderíamos tirar na parede de casa...hehehe

Na volta para o barco o almoço já estava pronto, outra boa surpresa. Foi servido um ótimo buffet de frutos do mar e comida tailandesa, comemos indo em direção a terceira ilha, James Bond Island.
Ancoramos e fizemos o translado até a ilha James Bond com um barco a motor. Ao descermos na ilha fomos atacados pelos vendedores de souvenirs, eles te pegam pelo braço e tentam te levar para as pequenas lojas que ficam na praia. Eu fiquei muito brava por que primeiro queríamos conhecer a ilha e depois talvez comprar alguma coisa. Essas lojas (camelôs) estragaram o visual daquela parte da ilha. Exploramos a ilha e tiramos muitas fotos, realmente o visual é muito bonito e valeu a pena o passeio. O Junior procurou algum souvenir que fosse do filme ou que lembrasse o James Bond, mas não encontrou, talvez o filme tenha sido esquecido e ficou apenas o nome do personagem.

Fomos para a ilha Naka onde pegamos o bote para um passeio livre sozinhos. O Junior remou até a praia e tomamos banho de mar. Pedimos para um casal de chineses tirarem algumas fotos nossas na água. Na hora de voltarmos vi que o casal de chineses estava roubando o nosso bote, eu disse que aquele era o nosso bote e que eles deveriam voltar no deles, eles disseram que o bote deles tinha sido roubado e que não tinham como voltar para o barco. Muito espertos esses chineses, foram roubados e queriam nos roubar... O Junior disse para o rapaz remar e me levar de volta com eles que ele iria nadando. Ele nadou muito por que estávamos longe do barco. 
O retorno ao porto foi muito agradável e bonito, amamos o nosso dia, é uma pena que deixaremos a Tailândia amanhã.
Chegamos ao hotel, arrumamos nossas coisas e comemos o que havíamos comprado no super mercado.

20 de mai. de 2010

12º dia - 10-05-2010 - Conhecendo Phuket


By Ana
Acordamos cedo para aproveitarmos a moto que alugamos. Decidimos rodar toda a ilha. Deixei o computador no Cyber Café para colocar nossas fotos no Flickr. Compramos um passeio de barco para amanhã, visitaremos 4 ilhas, dentre elas a James Bond Island (ela tem esse nome por que nesta ilha foi gravado o filme 007 O Homem da Pistola de Ouro, de 1974, com Roger Moore, o Junior já assistiu esse filme, mas eu não....hehehe) pagamos pelo pacote 2000 baht (£40,00 ou R$112,00) para nós dois, estão incluídos: translado do hotel até o pier (ida e volta), almoço e bebidas a bordo.
Fomos para a beira da praia e entramos no mar, a água estava muito quente, parecia que estávamos em uma banheira. Nos divertimos e resolvemos explorar um pouco mais a ilha. Fomos a Karon Beach e achamos muito legal. Percebemos que escolhemos a praia certa, pois não vimos acomodações modestas nesta praia. 

Rodamos em direção sul até o cabo de Phuket, paramos em todas as praias que avistamos, cada uma mais bonita do que a outra.



Paramos no Karon View Point (mirante) e conseguimos ter uma ótima visão da ilha, vimos também o Big Buda, que fica em cima de uma montanha, é como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. 
Na Hawai Beach vimos muitos barcos atracados, um visual deslumbrante. Haviam muitas conchas na areia e pegamos algumas como lembrança.

Em uma das praias o Junior ficou conversando com o salva vidas, perguntando sobre os Tsunamis e a vida na ilha. Por aqui pode se ver muitas placas indicando as rotas para fuga de Tsunamis, o que é muito assustador. Sinceramente fiquei um pouco tensa durante nossa estadia em Phuket.
Aqui na Tailândia é muito comum encontrar placas de trânsito anunciando "elefantes na pista", eu queria tirar uma foto, o Junior viu uma e paramos, quando eu desci da moto uma abelha me pegou no braço, abelha louca, se matou por nada...hehehe Eu fiquei com muita dor...

Almoçamos em um restaurante em Phuket Town, tinha uma menina de uns 5 anos que ficou brincando comigo, foi muito engraçado. Ela me dizia as cores, contava até 10 e os avós a incentivavam e ensinavam algumas frases e palavras em inglês. Comemos dois noodles a moda Phuket, muito bons, uma Pepsi e uma água mineral de 900ml pagamos 115 baht (£2,30 ou R$6,20).
Giramos um pouco mais pela ilha em direção norte, nos perdemos, nos achamos. Passamos por uma parte bem pobre da ilha e depois fomos até o Resort Laguna Phuket, que  era simplesmente lindo.
Voltamos para Patong Beach para esperarmos o pôr do sol. Tiramos algumas fotos e pedimos para um rapaz que estava sozinho para que ele tirasse uma foto nossa que em troca tiraríamos uma para ele. Descobrimos que ele era brasileiro...hehehe Um paulista de nome Diego que também está fazendo um tour pela Ásia. Trocamos várias informações, demos algumas dicas e recebemos algumas, nos despedimos e voltamos para o hotel.



Como a recepcionista do hotel nos disse que haveríamos um café da manhã cortesia antes de irmos para o passeio, resolvemos fazer um lanche com o que havíamos comprado para o café da manhã, sendo assim não jantamos fora.
Devolvemos a moto, rodamos um total de 120 km e gastamos de combustível 3L, 110 baht (£2,20 ou R$6,00).


Fotos do dia no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/mochilario/sets/72157623912020091/

12 de mai. de 2010

11º dia - 09-05-2010 - Chegada a Phuket

By Ana
Acordei com o Junior me chamando e dizendo que queriam desarmar nossas camas, o resto do vagão já estava pronto e nós éramos os últimos a levantar. Nosso trem chegou com quase duas horas de atraso, um absurdo. Conclusão se depender dos horários dos trens na Tailândia tenha certeza de que chegará atrasado, ou então conte com o atraso. 
Fomos esperar o ônibus para o aeroporto e um motorista de táxi perguntou se havíamos comprado as passagens, dissemos que não, então ele ofereceu os seus serviços. Ele cobrou 500 baht, mas dissemos que pelo ônibus pagaríamos 300 baht (£6,00 ou R$16,00) para os dois e que não tínhamos pressa, ele disse que faria o preço do ônibus, resolvemos ir com ele. No meio do caminho paramos para abastecer o táxi e o motorista ficou quase toda a corrida falando no celular, quase chegando no aeroporto ele ligou o taxímetro.
Chegando no aeroporto fomos direto no balcão da Air Asia para tentarmos trocar nossas passagens para o voo das 10:40, mas infelizmente não conseguimos, pois não são aceitas trocas, deveríamos comprar novos bilhetes.  Esperamos no aeroporto até as 14:00, horário do nosso voo. Chegamos em Phuket e não sabíamos onde ficar. O Junior foi se informar sobre os valores de hospedagem e de transporte enquanto eu fiquei esperando nossa mochila (despachamos somente uma).
As acomodações oferecidas pelos agentes no aeroporto eram acima do valor que estávamos dispostos a pagar. Resolvemos por impulso ir para Patong Beach, pegamos a van que custou 300 baht (£6,00 ou R$16,00) para nós dois. Por sorte nosso impulso ajudou por que existem acomodações muito baratas nessa praia. Fomos em várias Guest House (Casa de Hóspedes) e fechamos com a Sweet House por 400 baht (£8,00 ou R$22,00) por noite em uma suite com ar-condicionado, geladeira e internet. O quarto era novo e tinha uma área externa pequena. A internet não funcionava no quarto, conectava e caía sempre. Fomos reclamar que a internet não estava funcionando no quarto, uma das senhoras da recepção disse que a Internet não funcionava o quarto, que deveríamos usar na rua, na frente da pousada. Fiquei muito irritada por que eu expliquei que fazia muito calor e havia perdido o meu tempo ficando ali, sendo que poderia achar algo no mesmo valor com internet no quarto. Ela queria nos devolver o dinheiro, já estava tarde e não pretendíamos sair em busca de hotel aquela hora. Resolvemos ficar e a senhora nos ofereceu de usarmos a do seu Cyber Café. Para explicar melhor, a pousada é administradas por 3 irmãs solteiras e que já tem uma certa idade, uma delas me disse que tinha internet no quarto, mas na verdade a internet no quarto era muito lenta.
Decidimos usar o computador na rua pois era dia das mães no Brasil e queríamos falar com as nossas mamães. Foi horrível, além de estar um calor infernal haviam muitos ratos e baratas ao redor.
O Junior alugou uma moto por 150 baht por dia  (£3,00 ou R$8,50) e fomos conhecer a praia. Fomos em um Shopping Center enorme, muito chique, mas com tudo muito caro. As roupas eram muito mais caras que no Brasil ou no Reino Unido. Mesmo pedindo desconto não valeria a pena comprar ali. No Shopping havia um Carrefour, compramos algumas coisas para o café da manhã, sorvete, suco, iogurte, pão, maionese bolacha e bolinhos, gastamos 430 baht  (£8,60 ou R$24,00). 
Jantamos em uma barraquinha de rua, pois os restaurantes eram muito caros. Pagamos 115 baht (£2,30 ou R$6,40) por arroz frito com linguiça, um noodle frito, água e uma Fanta.

9 de mai. de 2010

10º Dia - 08-05-2010 - Um dia de aventuras e adeus a Chang Mai

By Ana
Hoje levantamos às 6:00, fomos na estação de trem e compramos bilhetes para Bangkok no trem das 22:00 de hoje, pagamos 611 baht (£12,00 ou R$34,00) por pessoa na segunda classe com ar-condicionado em bancos reclináveis. Voltamos para o hotel e a internet estava funcionando, assim compramos bilhetes aéreos com a Air Asia, saindo de Bangkok para Phuket amanhã, pagamos 3900 baht (£78,00 ou R$210,00) para nós dois. Pode-se encontrar bilhetes muito mais baratos, mas como compramos em cima da hora, esta foi a melhor tarifa. Tomamos café da manhã deixamos nossas mochilas prontas na recepção, pois a van para o nosso passeio nos pegaria as 8:30.
Nossa guia chegou e nos pediu para não comentarmos o valor que havíamos pago pelo tour com os outros integrantes do grupo, pois eles pagaram muito mais. Pagamos 1200 baht (£24,00 ou R$70,00) para nós dois. Este tour incluiu uma trilha de elefante por uma hora no meio da selva, onde subimos e descemos morros e atravessamos um rio, banho de cachoeira, almoço, trilhas a pé e rafit de barcas de bambu.
Nossa primeira parada foi no parque dos elefantes, eu fiquei muito empolgada. Tinha um elefantinho filhote muito bonitinho que estava sempre seguindo a mãe. Subimos em uma plataforma onde conseguiríamos alcançar as cadeiras adaptadas nas costas dos elefantes. Pegamos o segundo elefante, ele não era o maior, mas era muito ágil. Antes de começarmos a trilha nem imaginávamos de como seria e sinceramente foi uma das coisas mais emocionantes que fiz na vida. O rapaz que conduzia o elefante sentava diretamente no animal sem nenhuma proteção ou equipamento, ele levava apenas uma espécie de martelo que de vez enquando batia no elefante. As vezes eu até ficava brava pois, não gosto de ver as pessoas machucando os animais, mas pelo que notamos parecia que o elefante não sentia. Subimos e descemos por morros no meio da floresta e pensávamos que o elefante não conseguiria, ou até mesmo cairia pois eram trajetos muito íngremes e com muitos obstáculos. Atravessamos um rio onde o nosso elefante nos deu um grande susto deitando na água enquanto os outros se refrescavam jogando água com suas trombas. Durante toda a trilha nosso elefante jorrava uma espécie de saliva de sua tromba, nos molhando o tempo todo. No meio do percurso nosso elefante empacou, fazendo com que o guia descesse, começamos a rir, mas o guia ficou bravo e bateu no elefante, eu queria fazer o mesmo com ele. O guia andou por algum tempo a pé e depois voltou a montar no animal. Ficamos parados no meio da selva esperando a mãe elefante e o seu filhote pois eles eram os mais lentos do grupo. O elefantinho realmente me encantou, ele era muito gracioso. No final da trilha alimentamos, fizemos carinho e tiramos muitas fotos com todo o grupo de elefantes. Com toda certeza nunca esqueceremos este momento.
Nossa segunda parada foi na aldeia da etnia Karen, mas estas não são as mulheres girafas. Nossa guia explicou as tradições desta tribo e vimos um pouco como eles vivem. 
Logo após seguimos por uma trilha de meia hora até chegarmos em uma cachoeira onde nadamos. Foi muito para limparmos a saliva do elefante e também e nos refrescarmos. No retorno enfrentamos mais uma trilha no meio da floresta com diversas pontes de bambu até chegarmos na nossa van.
Nossa próxima parada foi para almoçarmos, o almoço estava incluído e mais uma vez não tinha nada de especial. Logo após o almoço fomos fazer o rafit de bambu. Não levamos a máquina fotográfica nem a filmadora por que não são aprova d'água. Foi uma experiência muito bacana, descemos um rio no meio da floresta por cerca de uma hora em uma jangada feita de bambu. O que mais nos impressionou foi que meninos de apenas 10 anos de idade trabalhavam conduzindo estas jangadas. A nossa foi conduzida por um senhor que talvez seja o pai deles e que parecia ser muito mau humorado.
No meio do trajeto passamos pelos elefantes, que estavam descansando e se refrescado no rio. Quando chegamos bem próximos um elefante começou a "gritar" várias vezes e não sabíamos ao certo de onde vinha o barulho, ele saiu disparado em direção ao rio. O condutor da jangada foi o primeiro a correr e nos abandonou a deriva. Pulamos e corremos também. Na nossa jangada havia também um casal de holandeses. Eles correram atrás do senhor da jangada eu subi em um morro cheio de fezes de elefante e cinzas de algo que haviam queimado. O Junior foi único que não correu. Eu comecei a gritar para que ele viesse ficar comigo. Os rapazes que trabalham com os elefantes o cercaram e tentaram acalmar o animal. Ele ficou se refrescando no rio enquanto nossa jangada foi levada pela correnteza, formou-se uma fila de jangadas no rio, pois o elefante estava bloqueando o caminho. Ele se deitou e depois ficou brincado na água. Este era o maior de todos os elefantes do parque e o único com dentes de marfim, que eram enormes. 
Passado o susto, tentamos recuperar nossa jangada para continuarmos o trajeto. Sinceramente o mais assustado de todos era o condutor da jangada, mas seu humor mudou depois do episódio, ele ficou mais sorridente...hehehe 
Pelo que vimos muitos tailandeses usam esse tipo de jangada para lazer, o movimento no rio era intenso. Haviam pessoas com isopores de cerveja se divertido e sempre que possível jogavam água em nós. O Junior adorou a ideia e jogava água em todo mundo. 
Voltamos para o hotel pegamos nossas mochilas e fomos para a estação de trem. Pegamos uma camionete daquelas que transportam as pessoas na caçambabaht (£1,00 ou R$2,80) para os dois. Chegamos na estação 5:30 e pedimos para trocar nossos bilhetes para o trem das 5:55, pagamos a diferença e corremos para o trem que já estava na plataforma. Pegamos duas camas superiores no vagão leito com ar condicionado. A diferença dos bilhetes foi de 460 baht (£9,00 ou R$25,00). Pagamos apenas por que trocamos de poltrona para cama, caso contrário não precisaríamos pagar nada.
O vagão leito é bem bacana, os leitos superiores são um pouco mais baratos que os inferiores, mas também são menores. Quando o fiscal passou pedindo os bilhetes o Junior não sabia aonde tinha colocado. Ficamos revirando nossas coisas e eu comecei a ficar apavorada, mas no final encontramos. Comecei a escrever no computador para deixar pronto o material do blog e vi que um rapaz montou uma mesa na cabine do lado, eu disse que também queria uma, quando ele tirou a mesa de baixo do banco eu vi que ela estava cheia de baratas e comecei a gritar. Ele começou a bater a mesa no chão para as baratas caírem, matou duas ou três e eu disse que não queria mais a mesa. Percebemos que o trem estava cheio de baratas e eu não quis deixar as mochilas em baixo da cama. Coloquei as mochilas na cama junto comigo. O Junior conseguiu colocar uma das mochilas grandes em um porta bagagens suspenso. As camas não são muito longas como eu sou baixinha não tive problemas, mas o Junior que mede 1,93m dormiu em diagonal com os pés para fora da cama. O trem teve várias panes e ficamos sem luz, como o vagão era com ar-condicionado as janelas eram bloqueadas e o calor insuportável. Outros vagões também tiveram o mesmo problema, mas em horários alternados. Eles consertavam um vagão e outro estragava. No nosso aconteceu duas vezes e ficamos algumas horas no escuro com calor. Fomos dormir por volta das 23:00. Tive uma terrível experiência usando o banheiro de buraco do trem, mas sem comentários.


Fotos do dia no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/mochilario/sets/72157624030116644/